Sunday, February 01, 2009
THE FROM SCRATCH NEWSWIRE GROUP
PUBLISHED BY ‘FROM SCRATCH NEWSWIRE’
Posted by Gilmour Poincaree on January 27, 2009
26/01/2009 21:26
Agência Brasil
PUBLISHED BY ‘CORREIO BRAZILIENSE’
Posted in ÍNDICES ECONÔMICOS - BRASIL, BRASIL, CIDADES, COMMERCE, DEPUTADOS ESTADUAIS, ECONOMIA - BRASIL, ECONOMIC CONJUNCTURE, ECONOMY, FINANCIAL CRISIS 2008/2009, FINANCIAL MARKETS, INDÚSTRIAS, INDUSTRIAL PRODUCTION, INDUSTRIES, INTERNATIONAL, O PODER EXECUTIVO ESTADUAL, O PODER EXECUTIVO MUNICIPAL, O PODER LEGISLATIVO ESTADUAL, O PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL, OS GOVERNADORES, OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO - BRASIL, RECESSION, RESTRUCTURING OF PRIVATE COMPANIES, TAXAS DE DESEMPREGO, THE FLOW OF INVESTMENTS, THE WORK MARKET, UNEMPLOYMENT, VEREADORES | Leave a Comment »
Posted by Gilmour Poincaree on January 14, 2009
Terça-feira, 13 de Janeiro de 2009
EM CIMA DA HORA – As informações são do Portal IMPRENSA
PUBLISHED BY ‘A GAZETA DE JOINVILLE’ (Brazil)
Posted in A INDÚSTRIA DA COMUNICAÇÃO, ATIVIDADES CRIMINOSAS - BRASIL, BRASIL, CÂMARA DOS DEPUTADOS, CIDADANIA, CIDADES, COMBATE À CORRUPÇÃO - BRASIL, COMBATE À DESIGUALDADE E À EXCLUSÃO - BRASIL, COMMUNICATION INDUSTRIES, CORRUPÇÃO - BRASIL, CORRUPÇÃO NA POLÍTICA, CORRUPTION, CRIMES EMPRESARIAIS, CRIMINAL ACTIVITIES, DEFESA DO CONSUMIDOR - BRASIL, DEPUTADOS ESTADUAIS, ECONOMIA - BRASIL, ECONOMIC CONJUNCTURE, ECONOMY, FINANCIAL CRISIS 2008/2009, FLUXO DE CAPITAIS, INDÚSTRIAS, INDUSTRIES, INTERNATIONAL, JUDICIARY SYSTEMS, O PODER EXECUTIVO ESTADUAL, O PODER JUDICIÁRIO, OS GOVERNADORES, OS JUDICIÁRIOS ESTADUAIS, OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO - BRASIL, POLÍTICA REGIONAL, RECESSION, REGULATIONS AND BUSINESS TRANSPARENCY, RESTRUCTURING OF PRIVATE COMPANIES, SC, SENADO, THE FLOW OF INVESTMENTS, THE MEDIA (US AND FOREIGN), VEREADORES | Leave a Comment »
Posted by Gilmour Poincaree on December 30, 2008
30/12/08
por Ana Paula Scinocca – entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo –
PUBLISHED BY ‘BLOG DO ZÉ DIRCEU’ (Brasil)
BRASÍLIA – Três anos depois te ter seu mandato como deputado cassado – no auge do escândalo do mensalão -, o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, afirma ter convicção de que será absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Avalia que sua substituta no posto de “braço direito” de Lula, a ministra Dilma Rousseff, tem “grande” chance de emplacar como candidata do PT à Presidência em 2010, e que os tucanos agem como se o governador de São Paulo, José Serra (PSDB) – principal pré-candidato da oposição -, já tivesse sido eleito. “Essa história está distante da realidade. O Serra tem que conquistar Minas e o Rio, porque o Norte e Nordeste ele não vai conquistar. E Minas e São Paulo serão os Estados mais afetados pela crise”, afirma, em entrevista ao Estado. As respostas de Dirceu foram dadas por e-mail.
Estado – Três anos depois de ser cassado, o senhor ainda pensa na possibilidade de anistia?
José Dirceu – Depende. A rigor eu tenho direito à anistia, porque a Câmara dos Deputados me cassou sem provas. Fez uma cassação política, mas não no sentido que os deputados dão, de que uma cassação sempre é política. É lógico que é política, mas no meu caso, formou-se uma maioria, independentemente de eu ser culpado ou não, o que evidentemente é inaceitável. É uma ilegalidade e a Constituição me garante a verdade, a presunção da inocência, a não culpabilidade. Então, eu poderia sim pedir a anistia. Mas tomei a decisão de não fazê-lo até ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal. E tenho certeza que a absolvição vai acontecer. Não tenho medo do julgamento e espero ser julgado o mais rápido possível para que eu possa pedir a minha anistia. Se o STF der sinais ou provas que só vai julgar em 2013 ou 2014, ou seja, 8 ou 9 anos depois que fui acusado de chefe de quadrilha e corrupto, evidente que vou pedir anistia. Até porque acredito que tenho esse direito.
Estado – Qual seu projeto para retomar suas atividades políticas?
José Dirceu – Faço atividade política, nunca deixei de fazer. Faço ou para me defender, ou para participar como militante da vida interna do PT, ou ainda como cidadão, como profissional. Participo do debate político do País com o meu blog (http://www.zedirceu.com.br/), com entrevistas, palestras. Trabalho como advogado e consultor, sempre tendo em vista um projeto de desenvolvimento para o País. Não trabalho como advogado e consultor olhando só a minha atividade profissional e a minha sobrevivência. Gostaria de voltar plenamente à atividade política, mas não tenho projetos sobre o que vou fazer. O meu projeto agora é me defender, provar minha inocência.
Estado – Durante a Satiagraha, o senhor reclamou de grampo e de invasão em seu escritório. Ainda acha que seus passos estão sendo monitorados por órgãos do governo?
José Dirceu – Meu caso – e agora tenho a visão de tudo o que aconteceu esse ano – é escabroso, um case mais do que um caso. No começo do ano, soube pela imprensa que o sigilo do meu telefone tinha sido, por autorização judicial de um juiz (Fausto de Sanctis), interceptado a pedido do promotor público do caso Satiagraha. Era o mesmo promotor do caso MSI Corinthians, como também o delegado é o mesmo na Satiagraha e no caso MSI Corinhians (Protógenes Queiroz). Pois bem, até hoje – e basta olhar o inquérito para ver – não há nenhuma fundamentação legal para interceptação telefônica. Mas houve a interceptação, e não só a minha, como a do meu advogado, do assessor que faz a minha agenda, do advogado do escritório a mim associado em Brasília, de um outro assessor meu em Brasília e da Evanise Santos, minha companheira. Essas interceptações telefônicas estão caracterizadas como abuso de autoridade. Eu, infelizmente, não representei contra o juiz no Conselho Nacional de Justiça naqueles meses de abril e maio, quando isso veio a público. Fiquei sabendo pela imprensa, e basta ler o inquérito do MSI Corinthians, para ver que não há nenhuma razão. Na verdade, o objetivo deles já era a Operação Satiagraha. Não sei por que razão, mas toda a investigação da Satiagraha demonstra isso. Inclusive, não há uma única vez a citação do meu nome, e olha que é quase um ano e meio de investigação. No relatório do inquérito eu sou citado naquilo que é uma verdadeira fraude do delegado. Então, o HD, os e-mails e o relatório (da investigação) mostram que havia um objetivo pré-determinado, e depois se procurava encaixar os fatos ao objetivo de me prender e transformar num grande evento sensacionalista a minha prisão. Isso quando eu não tenho nada a ver com a Operação Satiagraha, com o Oportunity e nem com o Daniel Dantas. A própria investigação deles prova isso. Tenho a meu favor que todas as investigações feitas até agora a meu respeito me inocentam.
Estado – Qual a sua relação com o presidente Lula? Se falam, se visitam? Quando foi a última vez que conversaram?
José Dirceu – Minha relação com o presidente Lula é de companheiro, de amigo e de um ex-ministro, ex-presidente e ex-deputado do PT. Não é a mesma relação que eu tinha antes com ele, uma relação de trabalho, de dia-a-dia, de construção de um projeto. Eu encontro o presidente quando ele sente que existe necessidade. Não o tenho visto com freqüência.
Estado – É verdade que políticos, governadores e integrantes do próprio PT procuram o senhor para discutir assuntos de interesse do governo?
José Dirceu – Não diria que me procuram. Mas diria ser natural, porque nunca parei de atuar e militar politicamente. Para entender as relações que mantenho com governadores, parlamentares, senadores, deputados, prefeitos e dirigentes do PT é preciso lembrar que militei no partido de 1980 a 2008. São 28 anos, não é pouca coisa. É mais do que natural que eu continue militante. Não é porque não sou mais deputado, nem ministro e porque sou acusado injustamente de corrupto ou chefe de quadrilha, que deixo de ser militante. Não se pode apagar 40 anos de vida política. No fundo, essa questão se eu mantenho ou não mantenho relações políticas com vários políticos é um jogo dos próprios setores da direita, da mídia, para me manter interditado, para eu não fazer política.
Estado – Qual a possibilidade, na sua avaliação, de a ministra Dilma Rousseff emplacar como candidata do PT em 2010?
José Dirceu – Grande. Ela, na verdade, a cada mês que passa, conquista a adesão de militantes e dirigentes do PT. Cada dia é mais conhecida no País. É a candidata do presidente Lula, do PT e tem grandes chances de ir para o 2ª turno. As pesquisas já estão mostrando isso. O mais provável é que nas próximas pesquisas, depois do Carnaval, a Dilma esteja já com a mesma votação do Ciro Gomes (PSB) e do Aécio Neves (PSDB). Eu acredito que uma candidata apoiada pelo PT e pelo Lula, por uma coalizão que inclua o PSB, PC do B, PTD, o PR – a legenda que indicou José Alencar para ser o vice do Lula duas vezes – e o PMDB tem grandes chances para ir ao 2º turno. Os tucanos se comportam como se o Serra (o governador de São Paulo José Serra) já estivesse eleito, mas essa história está distante da realidade. Primeiro, o Serra tem que disputar com o Aécio; segundo tem que conquistar Minas e o Rio, porque o Nordeste e o Norte ele não vai conquistar; terceiro, São Paulo e Minas, portanto o Serra, serão tão ou mais afetado do que o País pela crise em nível nacional. Minas será afetada por causa da indústria siderúrgica, de mineração e automobilística, e São Paulo pelo serviço financeiro, comércio, serviços gerais, e construção civil. Esse raciocínio de que “o Lula vai ser afetado pela crise”, é um jogo da mídia, um jogo de palavras. Por que o Lula vai ser afetado e os governadores não? Não vão ser afetados porque a mídia vai protegê-los e atribuir ao Lula a responsabilidade pela crise? Com esse raciocínio é isso que estão dizendo. Porque fato por fato todos serão afetados pela crise: prefeitos, governadores e presidente da República. A arrecadação vai cair para todos, os investimentos vão ser menores para todos, o desemprego vai valer para todos – a não ser que a responsabilidade – e tudo indica, é o que quer a imprensa – seja só do Lula e não dos governadores e dos prefeitos. Eu não vejo por que nós não possamos vencer essas eleições de 2010. Na verdade, nós estamos no governo. Eles é que têm de ganhar a eleição. E o provável é que nós vençamos e não eles.
Estado – O senhor vai participar na campanha?
José Dirceu – Não posso dizer o que farei em 2010. O que posso dizer é que vou dedicar todo o meu tempo e esforços, toda a minha inteligência, energia e experiência para ajudar o PT e o Lula a continuar governando o Brasil. Como vou fazer, com qual intensidade e em que nível, depende das circunstâncias e da conjuntura política.
Estado – O senhor acha que o Gilberto Carvalho é o melhor nome para presidir o PT?
José Dirceu – Seria uma excelente solução. O Gilberto já militou no PT, foi secretário nacional do partido, já ocupou cargos de sua direção em vários níveis, militou no movimento popular, e nas Comunidades Eclesiais de Base. E tem essa experiência extraordinária de governo, de ter sido secretário do presidente nos últimos seis anos. Ninguém melhor, nem mais do que ele está preparado para ser presidente nacional do PT. É um nome excepcional, seria uma grande solução.
Estado – O senhor acredita que a disputa em 2010 será polarizada entre Dilma e o governador José Serra?
José Dirceu – Não necessariamente. Hoje não se pode afirmar isso de maneira definitiva. A tendência é essa – o Serra ser candidato pelo PSDB, DEM, PP, PPS e talvez o PV; e a Dilma ser a candidata pelo menos do PT, talvez do bloco PC do B – PDT – PSB (se o Ciro não sair candidato por esse último) com apoio, talvez, do PMDB. Outra possibilidade é de o PMDB ficar neutro, ou ter uma candidatura própria. E candidaturas outras têm a do Ciro Gomes e a do Aécio Neves. A do Aécio tudo indica que não se viabilizará no PSDB. A do Ciro Gomes está com dificuldades para se viabilizar. E tem a Heloísa Helena que pode ser candidata pelo PSOL, mas é uma candidata sem idéia, e como sua candidatura mostrou na eleição de 2006, é uma candidata que tende a ir perdendo os votos, redistribuídos durante o debate e o processo eleitoral, quando o eleitor toma outras decisões.
Estado – A crítica que se faz a esses dois (Dilma e Serra) é que seriam candidatos para assumir e administrar o Estado, mas não capazes de unir a sociedade e o Estado, como o fizeram FHC e Lula. Como avalia isso?
José Dirceu – Essa pergunta leva a uma só solução: teremos que dar um terceiro mandato ao Lula. Por ela, o Lula e o Fernando Henrique têm de ser candidatos. Não é assim. Evidentemente, o Serra tem história e lastro para ser presidente da República. Uma coisa é eu não votar nele e querer eleger a Dilma Rousseff , outra é ele e a Dilma terem ou não lastro para saírem candidatos. E isso eles têm. Os dois têm lastro para serem candidatos.
Estado – De que o senhor vive hoje? Quais são seus rendimentos?
José Dirceu – Dos mesmos rendimentos dos quais vive a jornalista que me pergunta. Eu trabalho como ela trabalha, 8, 10, 12 horas por dia como advogado e consultor. São profissões como é a de jornalista, não há nenhuma diferença. Trabalho, às vezes, inclusive, nos fins de semana. E eu não mudei o meu padrão de vida. A minha vida continua absolutamente igual todos esses anos.
Estado – Acha que o presidente Lula mudou muito desde que chegou a Brasília e assumiu o poder?
José Dirceu – Mudou. Muito. Primeiro, porque é presidente da República. Segundo, porque é um líder internacional, um estadista. O mundo reconhece isso. Terceiro, porque ele adquiriu experiência na Presidência da República. Ninguém passa seis anos por esse cargo em vão.
Estado – O senhor se considera um ministro sem pasta?
José Dirceu – Não. Primeiro, eu não detenho poder nenhum. Eu tenho experiência, relações, solidariedade, companheiros, liderança ainda no PT, apoio no País. Todos sabem que se eu fosse candidato a um cargo eletivo, dificilmente eu não me elegeria. Agora, eu não tenho poder, nem sou membro do governo, nem sou mais dirigente do PT, nem mais membro do Parlamento. Eu não sou um ministro sem pasta. Sou o José Dirceu e na medida em que represento uma parte da história da esquerda brasileira, da luta contra a ditadura, da resistência armada, da luta na clandestinidade, uma parte da construção do PT, nesse sentido eu tenho uma representatividade para participar da vida política do país e ajudar o PT, o governo e a esquerda. Isso não significa que eu tenho poder.
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Posted by Gilmour Poincaree on December 23, 2008
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Posted by Gilmour Poincaree on December 21, 2008
19 de dezembro de 2008 – 18h49
Só Notícias com Olhar Direto
PUBLISHED BY ‘SÓ NOTÍCIAS’ (MT – Brazil)
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Posted by Gilmour Poincaree on December 1, 2008
01/12/2008 14:36
PUBLISHED BY ‘BLOG OF ZÉ DIRCEU’ (Brasil)
A TV digital completa, amanhã, um ano de funcionamento no Brasil. Nesse um ano seu sinal só chegou, por enquanto, a cinco capitais, mas a promessa é de que até 2016, dentro de mais 8 anos, portanto, estará em todo o Brasil.
Há um ano, em meio a muitas pressões, acirrada disputa de americanos, europeus e asiáticos e intensa polêmica que cercava a opção que o Brasil faria, o país escolheu o padrão japonês, mediante a solene promessa dos vencedores de que instalariam aqui uma fábrica de semicondutores que, além de suprir o mercado, absorveria mão de obra de forma intensiva, tanto direta, quanto pela cadeia de produção de componentes.
Agora, passado um ano, é o caso de se repetir uma expressão comum no interior brasileiro, a que “perguntar não ofende”, e fazer a clássica e elementar indagação: cadê a fábrica de semicondutores que os japoneses iam implantar no Brasil, parte do pacote acertado com eles pelo país ter optado pelo padrão japonês?
Nada, até agora nenhum tijolo, nenhum bloco de pré-molddado da prometida fábrica. Pelo contrário, os japoneses já anunciaram oficialmente que não a implantarão aqui. Como ficamos? Nenhuma cobrança, nenhuma providência vai ser adotada?
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Posted by Gilmour Poincaree on November 25, 2008
25/11/2008 – 12h29min
Os jornalistas Carlos Augusto, da TV Meio Norte, e Francisco Magalhães, da TV Cidade Verde, por pouco não saíram nos tapas dentro da Assembléia Legislativa. Um xingou o outro e só não foram as vias de fato porque o secretário de Segurança Robert Rios não deixou.
Tudo começou quando Carlos Augusto entrevistava Robert Rios sobre o caso do major Wagner Torres, acusado de envolvimento em tortura de presos em Picos, quando interrompeu Francisco Magalhães. “Bandido tem é que apanhar”, comentou Carlos Augusto. “Que história é essa”, repreendeu Magalhães. “Cale a boca vagabundo”, rebateu Augusto. “Me respeite. Vai tomar no c*”, irritou-se. Quando se preparavam pra ir às vias de fato, Robert interviu: “Calma, calma”.
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Posted by Gilmour Poincaree on November 16, 2008
Edição de 16/11/2008
por Tainá Aires – Da Redação
Com medo de que o pai, Aldivino Antônio Eneias, seja assassinado por um grileiro, uma menina de apenas 11 anos se transformou na personagem principal de um conflito agrário em Goianésia do Pará, no sudeste do Estado, a 360 quilômetros de Belém. Isabel Lima Eneias, em vez de fazer atividades próprias da sua idade, questiona magistrados, não se intimida e ainda escreve cartas ao presidente da República. Ela conta que o fazendeiro do município de Jacundá, Ciro Rodrigues Braz, que é conhecido como ‘Valente’, invadiu o terreno de 18 famílias em uma área próxima ao rio Jutuba, que fica a 30 quilômetros do perímetro urbano do município, em 2002. Mesmo sem nunca ter ouvido falar de Dorothy Stang, a história da menina lembra a da missionária, que, em 2005, foi assassinada por defender durante 20 anos os trabalhadores sem-terra na região de Anapu, no sudoeste paraense.
Isabel fala como gente grande. ‘Meu pai me ensinou tudo o que sei sobre terras. Por causa da invasão do nosso terreno, acabei me interessando pelo assunto. Como não tínhamos o apoio da Justiça, a solução foi procurar a imprensa. Esse é um direito da minha família e vamos lutar para que ele seja respeitado. Quero mostrar que os pobres também conseguem consquistar os seus objetivos’, diz a menina.
REVOLTA
Isabel, que começou a ler com dois anos e meio, expressa a revolta com a situação da família em cartas. Ela já enviou uma para o jornalista Wiliam Bonner, editor-chefe do Jornal Nacional, da Rede Globo, e outra para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ela conta que, no ano seguinte à invasão, por causa das constantes ameaças que Ciro fazia ao pai e aos dois irmãos, eles decidiram se mudar para Águas Lindas (GO). Na cidade, a família passou por várias dificuldades financeiras porque Aldivino não conseguia arrumar emprego. Devido a essa situação, Isabel disse ao pai que estava na hora de lutar pelo direito às terras que deixaram em Goianésia. ‘Meu pai não conseguia emprego por causa da idade. Passamos por várias privações. Foi muito triste. Mas sabíamos que Deus iria nos orientar e proteger’, explica Isabel.
Em 2005, Ciro novamente invadiu as terras da família. Mas, desta vez, o objetivo era a extração ilegal de madeira. Isabel diz que o pai procurou o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) em Tucuruí e cinco vezes foram realizadas apreensões de madeiras na região. Porém, Ciro conseguiu recuperá-las e vender tudo o que havia sido apreendido. Já em 2006, a família entrou com uma liminar por esbulho de madeira e liberação dos acessos à propriedade que estavam trancados com cadeados. No processo, Aldivino anexou os documentos que provavam que ele era dono da propriedade. No dia 31 de agosto, foi realizada a audiência e a juíza de primeira instância, Maria Aldecy de Souza Pissolati, confirmou a autenticidade do título de terra referendado pela certidão de número 300 do Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e dos outros documentos apresentados.
Já em 3 de outubro, a desembargadora Maria Rita Lima Xavier suspendeu a liminar que concedia a posse da terra para Aldivino. Ciro apresentou documentos que mostravam que ele possuía 2.700 hectares na região, onde vive com a família e desenvolve a criação de gado. Além disso, consta que existem casas, açudes e pastos no terreno.
Fotografias
A declaração de que Ciro residia no terreno da família revoltou Isabel. Ela explica que na Fazenda ‘Boiadeiros’, que é de propriedade do seu pai, não existem residências e muito menos currais. No local, eles apenas plantavam frutas e verduras. ‘Nós fomos ao Tribunal de Justiça para falar com a desembargadora. Lá, fomos atendidos pelo assessor dela, o Breno Borges, que disse que iria vistoriar a área. Mas nada foi feito’, conta.
Ciro, de acordo com a menina, apresentou ao Tribunal duas fotografias de casas. O pai de Isabel constatou que as fotos correspondem a duas residências que ficam em locais diferentes. Uma delas na margem direita da Estrada da Cikel e a outra próximo ao rio Ararandeua. As duas residências são, de fato, de propriedade do grileiro. ‘Como que a desembargadora dá a posse de terra para uma pessoa que mostra a foto de uma casa que não existe no local?’, indaga a menina.
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Posted by Gilmour Poincaree on November 12, 2008
12/11/08 09:19
por Luis Nassif
O jogo da informação está assim:
1. A lógica do advogado de Daniel Dantas é alegar irregularidades para anular a operação Satiagraha.
2. Apesar das críticas que fez por merecer (ao abrir espaço para essa luta fratricida na PF e da PF com a ABIN), o Ministro da Justiça Tarso Genro está sendo alvo das manobras da defesa de Dantas. Por exemplo, nos jornais de hoje apontam uma suposta contradição entre os elogios que fez à Satiagraha e as críticas que agora faz à pirotecnica das prisões. Desde o primeiro momento Tarso criticou a pirotecnia e elogiou o trabalho técnico. Portanto, não há contradição. E a pirotecnia não tem o condão de anular as provas obtidas.
3. A cobertura tenta explorar cada dado, transformar em escândalo cada detalhe com o intuito evidente de anular as provas. Por exemplo, essa história de que o Guardião – equipamento de escuta da PF – teria sido “violado”. Violado como? ALguém da PF coordena uma ação do sistema de combate ao crime organizado e utiliza o Guardião. Onde está a violação? Ou que a ABIN não poderia ter participado de investigações criminais, como se não fizesse parte de um esquema oficial de combate ao crime organizado. Cada espirro será “escandalado” (conforme o neologismo da Bibi que o poeta Romério aprovou), transformado em escândalo. Faz parte do arsenal de manipulação das informações “esquentar” fatos, transformando ações corriqueiras em escândalos.
4, Dentro dessa lógica, Tarso tem dito claramente que o novo inquérito irá expurgar eventuais provas que possam contaminar o inquérito. Mas cada declaração sua é manipulada para dar a impressão de que há tanta contaminação que o inquérito deve ser anulado.
Cuidado, portanto. O MInistro Tarso Genro está em um campo minado e não tem a malícia necessária para encarar esse jogo. É transparente demais para um sistema que tem um advogado de Castor de Andrade articulando o discurso de parte da mídia.
Cada declaração de Tarso é utilizada contra ele e a operação. Mas nenhuma de suas declarações – desde que devidamente pesadas – colide com os rumos da investigação de Protõgenes.
O ponto central dessa história é o delegado Amaro Vieira Ferreira, da Corregedoria da Polícia Federal. Se Dantas pudesse escolher, não teria nome melhor, inclusive para avacalhar de vez a fama de competência da Polícia Federal
Duas pérolas do delegado:
1. Nos jornais de hoje afirma peremptoriamente (antes do inquérito pronto) que Protógenes violou a lei ao dar a senha aos arapongas da ABIN que ajudaram na investigação. A senha foi dada apenas para que pudessem transcrever as interceptações efetuadas, não para que grampeassem, segundo o próprio delegado.
2. Ontem, cometeu a pérola de dizer que, ao se recusar a confirmar quem era a sua fonte, os jornalistas da Globo estavam implicitamente admitindo que era Protógenes.
Durante muito tempo, Veja se valeu do álibi do antilulismo para alimentar a defesa de Dantas. Parece que Amaro aprendeu. Só que, em vez do antilulismo, apela para o anti-protogenismo. Mas o objetivo final parece ser o mesmo.
enviada por Luis Nassif
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Posted by Gilmour Poincaree on November 4, 2008
03/11/2008 14:36
por Zé Dirceu
Mino Carta em sua coluna “A Semana” na Carta Capital mais recente, ao comentar minha entrevista, volta à questão das razões da redação para não publicar minha resposta – o tamanho dela.
Para mim isso é algo bem mesquinho, diante da gravidade e do tamanho da reportagem sobre um inexistente encontro meu no Marrocos com o diretor-geral da Polícia Federal (PF) Luiz Fernando Corrêa, para conspirar contra a operação Satyagraha, que merecia claramente mais que 2.000 toques de resposta.
Mas a propósito dessa resposta, o editor desse blog, Aristeu Moreira explica o que aconteceu numa nota sua hoje.
No entanto, o mais grave é a insistência da revista nesse meu encontro – que não houve – com o delegado-chefe da PF. Na sua coluna dessa semana, Mino Carta, volta a falar de um “possível” encontro e de novo insiste na tese de que estivemos no país no “mesmo lapso de tempo” – conforme suas próprias palavras (já repetira o assunto na abertura da minha entrevista à revista).
Acontece que não estivemos. Para prová-lo publico a copia xeróx de meu passaporte com o visto de saída dia 2 de novembro de 2007 do Marrocos e, invoco os testemunhos do jornalista Reali Jr e do escritor Paulo Coelho com os quais estive em Paris. Jantei com o primeiro no dia 02 de novembro de 2007 e com o segundo no dia seguinte, 03. No dia 04 voltei ao Brasil – tudo isso eu já esclareci nesse blog, na minha resposta anterior à revista. Na primeira fez que falou sobre esse encontro, Carta Capital disse que o delegado esteve no Marrocos entre 05 e 08 de novembro.
Mino Carta com um simples telefonema poderia ter confirmado com Reali Jr minha estada em Paris, já que são amigos e evitado insistir nessa calúnia de que fui ao Marrocos encontrar-me com Luiz Fernando Corrêa, o que seria, para o jornalista, a prova suprema de que sou o operador de Daniel Dantas.
Já que as afirmações da revista sobre pressões que eu teria exercido sobre o delegado Paulo Lacerda ou mesmo sobre delegados da PF durante a CPI dos Correios não se sustentaram, por fim e como suprema prova contra mim, Mino Carta em sua (coluna) “A Semana” volta a se referir às minhas supostas divergências com o ex-ministro Luiz Gushiken sobre o papel dos fundos de pensão.
Acontece que o próprio Gushiken desmente essa luta que não houve. Acredito que com o seu desmentido coloque um ponto final na questão. Minhas posições políticas sempre foram públicas e no governo nunca deixei de expressá-las em discursos, entrevistas, e mais do que isso, em atos.
Fiz questão de condenar as privatizações do governo FHC e para sintetizar a era tucana, reproduzi a expressão que ouvi de um militante do PT que a chamou de “herança maldita”.
Minhas posições desenvolvimentistas e à esquerda nunca foram reservadas, apesar de minha lealdade e disciplina às decisões do presidente Lula e do governo. Como também nunca escondi minha agenda e a posição que expressei a Daniel Dantas e a todos os dirigentes das empresas de telecomunicações.
Defendi sempre o interesse e o fortalecimento de uma empresa nacional, plataforma da língua portuguesa, para atuar como ator a nível internacional na linha comercial e política de nossa política externa.
Estes são fatos e contra fatos não há argumentos.
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Posted by Gilmour Poincaree on October 31, 2008
30 de Outubro de 2008
Em artigo com o título “O Rio resgatou o direito de sonhar” publicado no Jornal do Brasil na 2ª feira (20.10) e na Gazeta Mercantil na 4ª feira (22.10), o jornalista Augusto Nunes abandona a sempre sóbria, providencial e oportuna argumentação política e desfecha uma série de ataques pessoais contra mim. Vai mais longe: invade a privacidade de família e atinge, também, a intimidade de minha ex-mulher, Clara Becker, com quem tenho um filho, Zeca Dirceu, hoje prefeito de Cruzeiro do Oeste (PR).
O artigo – o título já não deixa dúvidas – é um aberto e inconteste manifesto de engajamento do jornalista em defesa do deputado Fernando Gabeira, seu candidato e do PV-PSDB a prefeito do Rio no 2º turno da eleição desse ano. Até aí, nada demais, eu mesmo reconheci, já de público, e por mais de uma oportunidade, o direito do articulista e de quaisquer outras pessoas de optarem por um candidato e o defenderem, engajados em sua campanha, inclusive.
Mas no texto, o autor extravasa toda a sua revolta por eu ter contestado, em e-mails publicados nas seções de cartas do Jornal do Brasil e da Gazeta Mercantil, versão publicada por ele e por outros sobre encontro meu com o deputado Gabeira, ocorrido há já longínquos 5 anos.
Contestei porque a versão publicada é distorcida em tudo sobre essa reunião – seus motivos, quem participou, como ela se deu etc. O jornalista se irritou por eu ter reposto a verdade dos fatos e os dois jornais terem publicado os meus esclarecimentos.
Não vejo razão para isso porque em todas as minhas manifestações a respeito, inclusive nessa carta em que corrijo a versão difundida, eu tenho destacado que a ex-ministra do Meio Ambiente, senadora Marina Silva (PT-AC), e o ex-presidente nacional do PT, deputado José Genoino, testemunharam e podem ser ouvidos sobre o que ocorreu naquela ocasião. Augusto Nunes preferiu não ouvi-los.
Ao invés de fazê-lo, não só ele, mas toda a mídia, têm, sistematicamente, insistido na divulgação da versão errada do fato. No entanto, mais grave que a série de ataques pessoais desfechada contra mim no artigo publicado no Jornal do Brasil e na Gazeta Mercantil, é a invasão da privacidade da senhora Clara Becker.
Até porque ela é uma cidadã que não se envolve, e jamais se envolveu em sua vida, em questões públicas. “Não sou militante política e nunca fui”, é uma definição dela em carta que escreveu em outubro do ano passado a um autor de novelas da Rede Globo que anunciou ter criado um personagem (de novela) inspirado em mim e no meu casamento com Clara Becker.
Não é minha intenção entrar em reminiscências e tratar nesse artigo que escrevo do fim do meu relacionamento com Clara Becker, porque estaria incursionando em seara familiar. Mas o próprio autor do artigo o fez no seu texto ao registrar que eu teria me levantado de uma mesa e partido, encerrado meu casamento com uma sintética frase: “Volto já”.
Declinou, assim, um assunto que nem deveria ter entrado no texto, mas que entrou de forma distorcida. É Clara que, com sua carta, de novo repõe os fatos nos seus devidos lugares: “(…) Não fui abandonada por José Dirceu. Com a anistia, ele pediu que eu e meu filho fossemos com ele para São Paulo. Chegamos a viver algum tempo juntos na capital paulista, mas eu tinha aqui em Cruzeiro do Oeste uma família que dependia de mim (pai, mãe, duas irmãs e meu filho) e a vida em São Paulo era muito dura. Eu tomei a iniciativa de voltar para Cruzeiro do Oeste”.
Clara, aliás, conforme registra nessa sua carta, supunha estar sendo obrigada a tratar do assunto publicamente uma única vez: “Pela primeira e última vez, quero falar sobre detalhes de minha vida com José Dirceu, expondo minha intimidade em público, à minha revelia. É que não suporto mais ver repetidas as mentiras, as distorções, as agressões relativas a algo sobre o qual somente eu e ele podemos dizer, com clareza, o que aconteceu.”
Encerro nesse ponto rememorações e contestações de natureza familiar e pessoal. Assuntos privativos da intimidade das pessoas podem até ser mais contundentes num processo desses, mas em 40 anos de vida pública, jamais incursionei nesse campo e não seria agora que começaria a fazê-lo. Todos nós sabemos que uma polêmica travada nos níveis pessoal e familiar pode até se mostrar mais apaixonante para o público, mas pode ser facilmente reduzida a pó na medida em que descamba para o desrespeito e o irracional.
(Gazeta Mercantil/Caderno A – Pág. 6)
(José Dirceu – Ex-ministro chefe da Casa Civil)
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